Quem sou eu
- Priscila Brandão
- Sou mãe, esposa, mulher! Sou um tanto sonhadora, mas com os dois pés firmementes no chão, procuro a felicidade em todos os momentos vividos. Aprendi que a vida é feita sempre de muitas surpresas, dependendo simplesmente de nós torná-las boas ou ruins! Neste ensaio, poetiso não somente os meus sentimentos, mas situações vividas por amigos e outras muito bem imaginadas, deixando que fluam livremente pelas teclas do computador.
segunda-feira, 8 de março de 2010
VIDA
Vida!
Doce e amarga vida!
Sempre envolvente em mistérios,
Surpreendente em seus critérios,
Nos julgando e nos provando,
Sorrateiramente nos testando.
Na imensidão de suas maravilhas
Paralelamente às suas armadilhas,
Traceja obscuros caminhos,
Sinuosos e rígidos espinhos.
Serás tão traiçoeira
E tentadoramente feiticeira
Ao ponto de eclodir divergências
A essa sua modesta passageira?
Na corda-bamba deste grandioso espetáculo
Onde o artista é um aprendiz fanático,
Vaias e aplausos substituem as emoções
Revelando-se as proezas deste mundo fantástico,
Recheado de ardentes e fervorosas tentações.
Vida!
Doce e amarga vida!
Priscila Brandão
08/03/2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
DISSABORES DO AMOR
Impossível esquecer um passado ainda tão presente na memória.
Impossível disfarçar que não faça parte da nossa história.
Impossível apagar os momentos de dor o qual passei,
Os caminhos frios por onde andei,
A luta interior a qual enfrentei.
Não me peças compreender um fato cruel
O qual o destino nos pôs ao léu.
Reviver as angústias em mim,
Acreditar que um dia isso terá fim
E encarar este caso como nada ruim.
Não mais falarei com ardor
O que me faz corroer nosso amor.
Emudecerei minha voz tão cansada
Das lutas em que fui sempre armada
E destinarei suas desculpas traídas
Aos céus que sempre encobriram nossas vidas.
Não mais venhas com carícias e atos
Na intenção de amenizar minhas certezas.
Me entreguei a você sem recatos
Por anos tão fiéis empostados
Em que tirou-me as visíveis belezas.
Quando retornares, não toques em mim.
Reacendi as lembranças ruins
Que você provocou indo enfim.
Dê-me tempo para absorver esta erupção
Que incendiou o meu ofendido coração,
Quase nos levando a uma suposta separação.
E no fenecimento deste então dissabor
Quando amenizar este constante tremor,
Eu me entregue inteira aos seus braços
E possamos novamente reatar nossos laços!
Priscila Brandão
05/03/2010
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