Quem sou eu
- Priscila Brandão
- Sou mãe, esposa, mulher! Sou um tanto sonhadora, mas com os dois pés firmementes no chão, procuro a felicidade em todos os momentos vividos. Aprendi que a vida é feita sempre de muitas surpresas, dependendo simplesmente de nós torná-las boas ou ruins! Neste ensaio, poetiso não somente os meus sentimentos, mas situações vividas por amigos e outras muito bem imaginadas, deixando que fluam livremente pelas teclas do computador.
domingo, 24 de janeiro de 2010
PROTAGONISTA FICCIONAL
Ânsia aguçada do querer,
Adorno consciente de vencer!
Sonhos que me fazem renascer,
Atitudes que me enchem de prazer!
Rebela-se a mulher adormecida
Há tempos e por muitos escravizada.
Revela-se a poetisa destemida,
Corajosa flor desabrochada.
Relatos conscientes do que são
Os encantos e deleites da paixão.
Murmúrios externados e escondidos,
Obras de uma simples ficção.
Vestígios cênicos do amor,
Momentos gélidos de dor.
Passagens lúdicas de um inventor,
Vivendas reunidas, clássico contador.
Intérprete real do leitor
Forma-se um digno escritor,
Que mesmo viajando no imaginário,
Produz um universo literário
Tornando-se cúmplice relator.
E neste mundo alvo da fantasia
Tornando-me quem eu queira ser,
Personifico minha poesia
E surpreendo-me a cada dia
No que me proponho a viver!
Priscila Brandão
24/01/2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
SUBJETIVISMO
Nem todos os dias são claros!
Nem todas as manhãs são puras!
Uma névoa atordoa minha alma
Em uma noite, sombria e escura.
No íntimo transcorre a incerteza
De se tomar uma atitude injusta;
Mediante a tantas surpresas,
Entremeada em uma saia justa.
Sufoca-me a pressão cerebral
Que me fazes quando manda um sinal!
Num extremo, razão social.
E no outro, emoção passional!
Na vontade, sou ser irracional.
No desejo, amante carnal.
Na realidade, mulher ideal.
No desfecho, uma simples mortal!
Priscila Brandão
22/01/2010
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