Quem sou eu

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Sou mãe, esposa, mulher! Sou um tanto sonhadora, mas com os dois pés firmementes no chão, procuro a felicidade em todos os momentos vividos. Aprendi que a vida é feita sempre de muitas surpresas, dependendo simplesmente de nós torná-las boas ou ruins! Neste ensaio, poetiso não somente os meus sentimentos, mas situações vividas por amigos e outras muito bem imaginadas, deixando que fluam livremente pelas teclas do computador.

domingo, 27 de dezembro de 2009

UM ANO MUITO NOVO


Absolutamente lúcida te espero.
Te desejo como nunca,
Te quero feito muitas,
Te venero, te esmero.

Faço planos para você,
Tenho sonhos, tenho medos.
Realize minhas fantasias,
Me encha de alegrias.

Sei que serás meu.
É agora ou nunca!
Preencha esse vazio
Que inunda minha alma,
Me excita e me acalma.

Estou contando os dias,
As horas poucas faltam.
Você mesmo anuncia
Que a esperança nunca é tardia!

Venha, querido Ano Novo!
Seja vívido e muito forte.
Despeje em mim sua energia
E lance-me a sua sorte!


Priscila Brandão
27/12/2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

EXISTÊNCIA FIGURATIVA


Difícil análise existencial!
Problemática crise emocional!
Vivo sensitivamente meus dias.
Tento entender minhas apologias.
A lucidez por vezes me abandona
E reporto-me a uma criança chorona.
Entre baixas e altíssimas marés
Vou sobrevivendo aos meus anseios.
Às vezes nem eu me entendo,
Que dirá os meus próximos alheios!
Um dia menina pidona,
Outro mulher trintona!
Controlo minhas loucas emoções,
Condeno minhas tantas reações!
Num esforço memorável
De minhas próprias atitudes,
Sufoco quem gostaria de ser
E me reservo o direito de sofrer.
Policio minha imagem verdadeira
De mulher e ser humano.
Quero virar este jogo
E modificar meu cotidiano!
Uma força estranha parece avançar.
Será esta a hora de mudar?
Estou em estado de alerta,
Pronta para reavivar!



Priscila Brandão
12/12/2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

IMAGINÁRIO OBSESSIVO


Propositalmente me dispo à sua frente,
Provoco os seus anseios,
Adentro seu subconsciente,
Desperto o seu desejo
E me recolho novamente.

Salientamos encontros que não acontecem,
Programamos momentos inesquecíveis.
Nossos instintos não obedecem
E nossos corpos se unem invisíveis.

O imaginário se fortalece!
Me vejo sua, me vejo nua!
Me reporto à sua doce fantasia
E fico no mundo da lua.

Telepaticamente tudo é mágico,
Mas na realidade prevalece o trágico.
Será o destino mesmo traiçoeiro
Ou preferimos esse jeito costumeiro?

Como pedra sobre pedra
Edificamos essa "relação".
Se doe inteiro, não temas nada!
Deixe acontecer essa tão esperada união
Para nos tornarmos livres desta louca obsessão!


Priscila Brandão
11/12/09

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

EPOPÉIA SENTIMENTAL


Criminoso apetite insaciável
Arrastou-se ao meu íntimo inexplorável,
Rebelou-se de forma contestável.
Lamentei meus rumores,
Ostentei os sabores,
Supliquei por seus amores!

Obscura sinfonia inacabada!
Maestro de minha inteira agonia!
A composição mais intensa poderíamos fazer,
Renascer a escala do prazer!

Fantasiei grandes momentos
E me privei das verdades a contento.
Reafirmei minhas vaidades,
Reacendi minha libido à sua imagem.
Enfrentei meus anseios mais profundos,
Infligi meus conceitos oriundos.
Respirei sua música inusitada,
Acalentei uma febre inesperada!

Frenética áurea da emoção,
Andarilho do meu nobre coração.
Doentio caminho do acaso
Uniu-nos em propícia ocasião,
Levou-me ao precipício da razão.


Priscila Brandão
09/12/2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MINEIRICE


Ser mineiro é ser gentil,
Hospitaleiro, nota mil.
Na quietude de seus atos
Ditos por outros, desconfiados,
Existe um ser humano amigo,
Observador e muito dado.
Mineiro gosta mesmo é de um trem.
Não perde um , meu bem!
Além do de passageiros, tem também:
Um trem de emoções,
Um trem de pessoas,
Um trem de amigos
E de tantas outras coisas.
Se aventurar nestes trilhos mineiros
É se inteirar de boa prosa,
Comida gostosa e viola fogosa.
Tem também os velhos causos!
Lendas antigas das Gerais
Sustentam as rodas de família
Durante as festas, os luais.
Costume e tradição
São repassados à nova geração.
E o ensinamento desses valores
Agregam ordem e união.
Nos trilhos destes versos
Me despeço sem demora.
Teria muito ainda a falar,
Mas deixemos para outra hora!
Conheçam Minas, vamos embora!
Êta trem bão, Nossa Senhora!


Priscila Brandão
02/12/2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

GUERRILHA


Solidão costumeira,
Nuvem passageira...

Neste palco da vida
Onde nos formamos,
Nos tornamos tão corriqueira
Imagem do amor, do temor
E dos opostos se possível fôr.

Mazelas dos reinados vividos,
Passagem dos aflitos.
Auto-estima sucateada,
Realidade inconformada,
Esperança amordaçada.

Breve história enfeitiçada,
Guerrilha inacabada.
Será carma de uma vida passada?

Um ato incluso de interrupções
Sempre presente nas ações.
A submissão de sua própria identidade
Fará inerte a prosperidade?

É preciso coragem para girar.
É preciso forças para mudar!

Uma vida inteira ainda terás
Para ser íngreme sua labuta.
E no final ainda desejarás
Que se faça história essa sua luta!


Priscila Brandão
01/12/2009