
Nem todos os dias são claros!
Nem todas as manhãs são puras!
Uma névoa atordoa minha alma
Em uma noite, sombria e escura.
No íntimo transcorre a incerteza
De se tomar uma atitude injusta;
Mediante a tantas surpresas,
Entremeada em uma saia justa.
Sufoca-me a pressão cerebral
Que me fazes quando manda um sinal!
Num extremo, razão social.
E no outro, emoção passional!
Na vontade, sou ser irracional.
No desejo, amante carnal.
Na realidade, mulher ideal.
No desfecho, uma simples mortal!
Priscila Brandão
22/01/2010
Um comentário:
Podemos ser tudo ou não, não sei só sei que podemos. Podemos ser o que, não sei. Será que existimos?
Olha, a sua poesia faz a gente ser ou não sei, nãosei mais nada. A única coisa que sei é que quero parabenizar pela bela posia.
Abraço
Luiz Carlos de Proença
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