Quem sou eu
- Priscila Brandão
- Sou mãe, esposa, mulher! Sou um tanto sonhadora, mas com os dois pés firmementes no chão, procuro a felicidade em todos os momentos vividos. Aprendi que a vida é feita sempre de muitas surpresas, dependendo simplesmente de nós torná-las boas ou ruins! Neste ensaio, poetiso não somente os meus sentimentos, mas situações vividas por amigos e outras muito bem imaginadas, deixando que fluam livremente pelas teclas do computador.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O MAR de Ilusões
Noite silenciosa,
Madrugada misteriosa.
Mente perturbada
Pelo desprezo
Que sentira outrora.
Porque acabar tão doce sentimento?
Porque acabar o até então nem começado?
Uma mulher, uma solidão.
Horas ininterruptas de indagação.
O que fizera para disseminar
Tão gostosa relação
Após uma noite inteira de sedução?
Será o homem mesmo um brincalhão?
Terá ou não o homem um coração?
Estará ele aberto para outra paixão?
Perguntas sem solução!
Nos braços da fidelidade
Ela exala lembranças de infidelidade
E não consegue realizar
O ato consumado da fecundação.
Será o cupido culpado
Por flechar novamente o seu coração?
Nem mesmo a serpente conseguiu se livrar
Do encantamento da flauta mágica
E se entregou hipnotizada
Aos anseios da submissão.
Horas de solidão...
Horas de indagação...
Horas de perturbação...
O MAR revolto e lindo
Nas ondas dissonantes da canção
A faz náufraga da mais pura paixão.
E como dizia Sheakspeare:
“_ Ser ou não ser?
Eis a questão!”
Priscila Brandão
04/11/2009
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